12 de set. de 2011

Texto mórbido

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Tenho andando meio preocupada com os rumos que os homens estão dando para a suas vidas, mais ainda, preocupado em como eles tem andado tão perto da morte. 

Sim, este texto é mórbido! Vi nestes últimos dias o efeito da morte tão de perto, de forma tão devastadora e doída. Primeiro, a mãe de uma grande amiga que partiu. Ela já estava acamada, com a mente devastada pelo mal de Alzheimer e o corpo judiado pela inércia no leito de enfermidade.

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Depois as homenagens aos que tiveram as vidas brutalmente interrompidas no atentado às torres do World Trade Center em Nova York a 10 anos. 

Finalmente, uma matéria que li em um jornal popular e sensacionalista que circula em Minas. Por mais que tenha prometido a mim mesma não mais ler esses lixos, perdi parte da minha manhã de domingo chorando por uma mulher que foi torturada horas a fio por seu ex-marido. A coitada ainda e teve o nome dele escrito em suas costas com brasas, marcada que nem gado... felizmente não morreu, mas as marcas da violência ficaram em seu corpo e em sua alma para sempre, como uma fagulha da morte.

Queria muito ter a serenidade, maturidade e naturalidade que a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross narrou em seu livro com a experiência de longos anos lidando com a morte. Porém, bem sei que jamais conseguiria conviver com tamanha dor tão de perto e por tanto tempo quanto a pesquisadora. Em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer” Elisabeth disse:

“Observar a morte em paz de um ser humano faz-nos lembrar uma estrela cadente. É uma entre milhões de luzes do céu imenso, que cintila ainda por um breve momento para desaparecer para sempre na noite sem fim.”

Mais tarde, pouco antes de morrer afirmou: "Vou dançar em todas as galáxias". Embora tenha vivido e tentado mostrar a humanidade através de estudos científicos que a morte é apenas mais um estágio da vida e que deve ser encarada com naturalidade, maculou sua obra com o possível temor da própria morte. Alguns pesquisadores afirmaram que a psiquiatra tinha abandonado o rigor do método científico e sucumbido a seu próprio medo da morte ao afirmar a existência da vida após a morte, ou seja, como os demais mortais percebeu que morrer não é tão simples assim e que também tinha o desejo de prolongar a própria vida. (fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI372234-EI238,00.html)

Para conviver com a existência da morte a minha única esperança e meu consolo é refletir sobre os ensinamentos de Jesus. O mesmo disse Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25). A morte não o deteve e o seu túmulo encontra-se vazio até hoje! 
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Alegro-me ao lembrar da ressurreição de Lázaro, amigo de Jesus que já estava morto a quatro dias. Após chorar a morte do amigo e o sofrimento de suas irmãs, Marta e Maria, Jesus foi até o túmulo de seu amigo e clamou com grande voz: - Lázaro, sai para fora! (João 11:43)

E o morto voltou saiu caminhando do túmulo quatro dias após os seu sepultamento! Aleluia, a morte foge diante do autor da vida!

Quero esquecer toda essa tristeza! Quero crer que um dia, muito próximo, Jesus chegará em uma linda nuvem e com uma voz forte como um trovão clamará a todos que amamos e que estão dormindo: meus filhos saiam para fora! E aí iniciará uma grande festa de Jesus e seus filhos por toda a eternidce.

E Deus limpará de nossos olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4




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